CONHEÇA OS DIFERENTES TIPOS DE PNEUS E APRENDA A ESCOLHER O MELHOR PARA SEU CARRO
- Gustavo Masson
- 6 de mai. de 2017
- 3 min de leitura
Disponível em vários tipos, o item também exige cuidados especiais. Saiba como aumentar sua vida útil e reconhecer o momento da substituição.
O pneu é considerado um item de segurança do veículo. Qualquer descuido pode trazer riscos, defeitos mecânicos e até multas. Por isso, os cuidados devem começar já na leitura do manual do proprietário. É na indicação do fabricante que constam a pressão correta, o controle periódico do alinhamento e do balanceamento e os tipos mais adequados.

Os tipos são os de uso on-road (predominante em asfalto), off-road (de utilização em estradas de terra e lama) e misto (ideal para os dois solos). Os pneus ainda contam com uma categoria “ecologicamente correta”. Os chamados pneus verdes são fabricados de maneira diferente e com outros tipos de materiais que os deixam mais leves, menos ruidosos e com menor resistência ao rolamento, o que possibilita a redução no consumo de combustível. Geralmente são de uso-misto.
Precauções:
Os especialistas consultados explicam que essa divisão do produto por configurações não é uma mera formalidade. Equipar veículos que andam exclusivamente na cidade com pneus fora de estrada e vice-versa pode comprometer a segurança dos ocupantes e a durabilidade do produto. Um produto voltado para uso off-road equipando um utilitário-esportivo que só trafega no asfalto, por exemplo, pode ter desgaste irregular, causar um ruído desconfortável na cabine e até passar por aquecimento acima da média por resistir a cortes. O cenário oposto também causa danos. Alguns utilitários-esportivos equipados com propulsores mais potentes exigem uma checagem minuciosa do item.
Manutenção:
Olhar apenas se o pneu está “careca” deve ser apenas o primeiro de uma série de cuidados a serem tomados periodicamente. É preciso voltar ao manual do proprietário e verificar o nível de pressão e a quilometragem exata para se realizar o alinhamento, o balanceamento e a calibragem.
É ideal que o proprietário tenha esse número referente à calibragem sempre na memória. E que ela seja feita a cada quinze dias, com o carro ainda frio. Os pneus vêm com ressaltos na base dos sulcos para indicar o limite de segurança sem a necessidade de um medidor. O desgaste máximo, chamado TWI, é de 1.6 mm de profundidade dos sulcos. Abaixo dessa medida, o pneu já passa a ser considerado ‘careca’.
O modo de dirigir também influencia na durabilidade. Os profissionais recomendam evitar tanto aceleradas quanto freadas bruscas. Por fim, é preciso ficar atento aos sinais “físicos” que o veículo emite quando chega a hora de substituir o item. O pneu perde a aderência aos poucos, o volante emite mais vibrações e o consumo de combustível aumenta gradativamente.
Na prática:
O veículo equipado de forma alternada com os pneus verdes e mistos era uma picape de grande porte e uso predominante no asfalto. De maneira geral, eles são praticamente iguais, mas justamente por propor menor resistência ao rolamento, o tipo verde deixa a condução muito mais leve e o carro um pouco mais solto. Dependendo da potência do veículo em questão, será preciso colocar um pouquinho mais o pé no pedal do freio.
Já o produto para uso fora de estrada foi utilizado em um pequeno utilitário-esportivo voltado a trilhas. O percurso proposto tinha ladeiras íngremes, pedras, terra, lama e água. Em união com a boa tração do veículo e apenas a primeira marcha engatada, o pneu foi peça fundamental para manter a estabilidade da carroceria, já que ele reúne as funções de tração, escavação e autolimpeza que expulsa a sujeira acumulada entre os sulcos para que o veículo “grude” ao solo.
Fonte: http://tinyurl.com/ojqo4qn
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